Quando pela primeira vez eu li "O Profeta de Gilbran Kahlin Gibran", confesso que de início fiquei chocada com tamanhas verdades. Entretanto o tempo me ensinou que tudo aquilo era sabedoria de vida e que eu devia acreditar.
Uma mulher que carregava o filho nos braços disse: " fala-nos dos nossos filhos" E ele falou: Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco , não voz pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos. Porque eles têm seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos , mas não suas almas; Pois suas almas moram na mansão do amanhã, Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. Vós sois o arco dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo do infinito e vos estica com toda a sua força. Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: Pois assim como ele ama a flecha que voa, Ama também o arco que permanece estável. ( Lindo).
Obs - Assim é a nossa história: os filhos nascem, crescem e voam. Quando o casamento dá certo e que os dois permanecem unidos, a companhia mútua e a amizade é um grande remédio. Quando não, ou constroem-se em outros, ou vivem a verdadeira solidão.

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