Queridas mães, Lia, Dora, Regina (sou eu!) Marcia e Tania:
Nenhuma mãe quer ver seus filho(s) a deriva. Nenhuma mãe quer ver seu(s) filho(s) prometido(s) a infelicidade e, cedo prometido a morte! As mães são solos férteis, solos de vida e nesse caso, não adianta ter apenas a alma de mãe, mas também, o útero para ser fertilizado... coisa de mulher mãe. Quando as mães parem, conquistam uma posição alpina de contemplação. As mães, sempre serão marcadas por achar que seus filhos são incapazes de encontrar seu próprio caminho. Elas engenheiras do seu afeto, do afeto de seu(s) filho(s). Para tal abortam o tempo para deixá-los meninos sempre. Mães fazem sempre obras de grande sentido humano e quando aprisionadas no tempo, continuam a dar gritos convencionais. Elas pretendem proclamar sua mensagem de semeadora de homens no planeta. Pretendem que todos a escutem...
As mães devem saber que quem quiser nascer tem que “destruir” o mundo. Romper com o passado e as tradições já mortas. As mães tem um estado sentimental de rebeldia frutífera, porque pretendem fazer de seus filhos soldados que lutem contra a hostilidade humana, aquela que sempre, inexoravelmente, conduzirá a um estado de solidão. As mães trabalham em cima da dualidade luminosa (ideal) e o mundo sombrio (real) porque se tem que passar. Por tudo ela serão amadas para sempre.
Sua irmã, Sua filha, Mercia.
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