13 de novembro de 2011

AS LÁGRIMAS DE UMA MÃE.

Maria casou muito cedo.Com 15 anos engravidou do namorado e a família decidiu que eles deveriam casar.
Tiverem dois filhos - uma menina e um menino.Mesmo com todas as dificuldades o casal  trabalhou e conseguir construir sua casa, mobiliar, colocar os filhos para estudar e ter uma vida  dígna dentro dos padrões de sua condição financeira e social.
A filha mostrou  logo ao entrar na adolescência um gênio soberbo, orgulhoso e com muito prepotência. Antes de completar 15 anos já tinha namorado e experimentado sexo. Os pais tentaram  de todas as formas aconselha-la pois ainda ia fazer o segundo grau e estava muito cedo para pensar em casamento. 
Nenhum conselho a moça atendeu. O rapaz apesar de parecer trabalhador, gostava muito de beber e não tinha limites .Com algumas doses ficava agressivo e não respeitava ninguém.
Diante de tantas evidências que os pais enxergam , mas, as filhas , não,  a garota deixa a casa do pais com todo conforto  e vai morar com o primeiro namorado.
Os primeiros dias  somente amor e sexo .Até mesmo os comprimidos  anticoncepcionais deixou de tomar.
Uma gravidez surge e ela deixa os estudos .O marido começa a  beber com mais intensidade. Ela fica mais tempo sozinha naquela casa , quase não tinha vizinhos e muito menos qualquer diversão.
As brigas começam.Gênios fortes , discussões e finalmente  a frase de sempre :" eu não aguento mais e vou voltar para a casa dos meus pais;"        
E agora , onde colocar a soberba, o orgulho e o desaforo  tão seguro em suas palavras.
Aquele príncipe virou um sapo. Todos os primeiros sonhos aquela garota viveu precipitadamente  , queimando etapas. Não tinha qualquer experiência e escolheu  precipitadamente  sua vida a dois.
Só resta agora o perdão dos pais ,  o retorno  da filha  machucada mas também mais amadurecida e deixar a criança nascer ´para retornar os estudos...talvez!
Assim são muitas as histórias iguais a filha de Maria . E uma nova geração vai chegando, sem pai, sem mãe criada pelos avós  que já cansados não têm forças para impor limites e educá-los. Lamentável realidade nossa! 

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