Que onde ele estiver seja luz e que seu 86 anos dedicados à Igreja Católica continuem produzindo frutos de justiça e coragem.
Aquele bispo não era um pastor que levasse seu rebanho para a frequência dos atos religiosos, movimentos de espiritualidade e muitos estavam acostumados ao carinho paternal do Bispo que o antecedeu.
Não que sua maneira de ser e sua fome por justiça e sua luta para defender os pobres e oprimidos fosse menos valiosa do que a outra forma de ser pastor. Naquele tempo era a vez de Dom José Rodrigues chegar e trabalhar , fazendo e acontecendo.
Foram 30 anos de muito trabalho e participação ativa nos movimentos sociais e nas pastorais dedicadas aos mais pobres e sofridos.
O tempo a ele concedido terminou e creio que ao chegar no outro plano tenha muito o que contar.
Lembro-me de nossas conversas no gabinete da Rádio Juazeiro e algumas vezes nossos desentendimentos por conta da fase Lulista da Igreja Católica e da perseguição aos Veículos diante de certas manifestações.
Um figura pequenina, inesquecível, fumante inveterado, de uma cultura invejável e um português casto.
Um grande homem que não teve medo de defender o ser humano enquanto filho de Deus e herdeiro do universo. Descanse em paz Dom José Rodrigues.
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