Nunca fomos tão carentes e tão solitários.
Criamos um monte de objetos e situações para motivar as nossas vidas, mas continuamos , mais do que ontem, isolados , perdidos.
Pensamos que o dinheiro seria o passaporte para nosso desejo de felicidade e muitos usaram todos os esforços e talentos para consegui-lo e, tendo-o perceberam que alguma coisa faltava. Infelizmente , apesar das posses , o desejo de felicidade não conseguiu ser satisfeito.
Pensamos que o poder e a fama nos dariam o abastecimento da ternura e do amor que nossa alma precisa.Entretanto, quando o poder não mais nos pertence, constatamos que os que nos circundavam estavam ali, não por nós,mas pela oportunidade de ganhar alguma vantagem.
Nunca fomos uma geração tão carente e tão solitária , como na atualidade.
Alguém descobriu a terapia do toque .Respaldado nas carências afetivas que aumentam a cada dia, resolveu indicar a terapia do toque para que pudéssemos sentir a pele , a temperatura, o sangue, a vida palpitando no outro lado.
Muitas crianças são vítimas da ausência de suas mães , por força da necessidade que a mulher tem de trabalhar fora do lar. Algumas delas nem experimentam o leite materno.São crianças que mostram uma agressividade aparentemente inexplicável , mas que revelam a carência do toque materno.
Há quanto tempo você não recebe um toque de ternura em seu corpo?
Use a força energética de suas mãos para levar bons fluidos às pessoas que fazem parte do seu convívio.
Ninguém perde por ser mais afetivo, mais carinhoso.Pense nisso.
( texto do Livro Ainda é tempo II)
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