AS LIBERDADES ESSENCIAIS
Agostinho da Silva, escritor, em seu ensaios
filosóficos aborda a questão das
liberdades essenciais muito importantes
para o momento político em que estamos vivendo.
De fato o povo, o eleitor, a massa de
manobra precisa conhecer e entender o
valor das suas liberdades relacionadas à cultura,organização social, e
liberdade econômica.
A partir desta compreensão, os maus
gestores, os maus legisladores, os maus políticos não, encontrarão celeiros para dominarem e escravizarem o
povo.
Vamos refletir sobre o pensamento de
Agostinho da Silva.
As
liberdades essenciais são três: liberdade de cultura, liberdade de organização
social, liberdade econômica. Pela liberdade de cultura, o homem poderá
desenvolver ao máximo o seu espírito crítico e criador; ninguém lhe fechará
nenhum domínio, ninguém impedirá que transmita aos outros aquilo que tiver aprendido ou pensado. Pela
liberdade de organização social, o homem intervém no arranjo da sua vida em
sociedade, administrando e guiando, em sistemas cada vez mais perfeitos à
medida que a sua cultura se for alargando; para o bom governante, cada cidadão
não é uma cabeça de rebanho; é como que o aluno de uma escola de humanidade:
tem de se educar para o melhor dos regimes, através dos regimes possíveis. Pela
liberdade econômica, o homem assegura o necessário para que o seu espírito se
liberte de preocupações materiais e possa dedicar-se ao que existe de mais belo
e de mais amplo; nenhum homem deve ser explorado por outro homem; ninguém deve,
pela posse dos meios de produção e de transporte, que permitem explorar, pôr em
perigo a sua liberdade de Espírito ou a liberdade de Espírito dos outros. No
Reino Divino, na organização humana mais perfeita, não haverá nenhuma restrição
de cultura, nenhuma coação de governo, nenhuma propriedade. A tudo isto se
poderá chegar gradualmente e pelo esforço fraterno de todos.
Um comentário:
Bom dia amigos de luz.....Não devemos deixar a abundância do ouro desvirtuar nossas qualidades, ou nossas tendências para o bem. Não devemos permitir que as posições de mando interrompam os nossos dons de servir. Não devemos aquiescer a que o conforto material nos impeça de trabalhar, sempre, na Caridade, pelos processos do Amor. Sabemos e confirmamos que a Esperança é força, sublimada em flor. Não obstante, ela tem que ser dignificada em Cristo para não esperdiçar as suas qualidades, seus valores materiais.Fatima Zart
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