TUDO TERMINA EM UM GRANDE JOGO DE INTERESSES.
Ouvimos dizer : a vocação política está no sangue.É quase uma
questão hereditária.Desde os avós , desde o tempo dos coronéis que já tinha na
família deputados e governadores.
Perguntamos a alguns candidatos: Por que você quer entrar na
política:
Algumas respostas nos assustam porque ali estão pessoas que buscam melhorar
de fato seu padrão de vida.Outras querem conseguir algumas vantagens, caso o
candidato de seu partido consiga a
vitória seja prefeito, governador,
deputado ou presidente.
Alguns respondem que precisam trabalhar pela cidade e terminam confundindo as funções
e responsabilidades.Outros na verdade esforçam-se para cumprir um bom
mandato, mas a burocracia e as conveniências político partidárias
terminam obscurecendo e inviabilizando as ações e os projetos.
Na política funciona mais ou menos assim :
Se você é oposição ao executivo , tudo aquilo que você apresentar, sejam
projetos ou sugestões terá um tempo bem maior para que venha tornar-se realidade.
Alguns dizem que não, mas a prática mostra que é sim.
Conheci um deputado estadual que era da oposição , terminou o mandato e nenhum dos seus projetos foi executado.
Indignado e decepcionado largou a política.
Tudo termina em um grande jogo de interesses. De fato para
levar as vantagens que você pensa que a
política oferece , já começa a sua participação nas campanhas.
Então você acompanha o candidato em todas as programações,
segura bandeira, grita e anima. Você veste a camisa e se expõe.Você arranja
alguns inimigos e perde amigos que um dia você precisou do abraço e do apoio.
E aí vem o resultado da eleição.Somente três possibilidades existem: O candidato
ganhando, você tem chances de melhorar sua vida.
Também acontece você
sobrar no contexto das vantagens , mesmo com a vitória do candidato.É o
sentimento de ter sido traído.
Ou então o candidato perde e você fica a ver navios.
Sem amigos, sem vantagens, sem dinheiro, porque
não soube posicionar-se numa situação de risco.
Brinque com fogo mas tenha cuidado para não se queimar.
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