23 de setembro de 2012

DOMINGO.

   Eu tenho algumas sensações bem interessantes.Para mim cada mês do ano tem uma cor e os dias da semana também.O domingo eu enxergo branco e cheio de luz. Como se fosse um dia coberto de um véu de noiva trazendo paz.
  Talvez seja pela oportunidade que o sistema nos concede de sair da rotina do trabalho e poder permanecer próximo à família , ir a igreja  independente da religião que professamos , curtir um lazer sadio ao lado  dos amigos e parentes.
   A humanidade ainda precisa aprender diversas atitudes para que os vícios , o egoísmo e a violência não tirem a alegria de vivermos .Fico muitas vezes a pensar porque ao nos reunirmos em momento festivos e de descontração precisamos  da bebida alcoólica.Com raras excessões nas festas o orçamento ficaria bem mais barato se não houvesse a necessidade do álcool.
   Os bares multiplicam-se sobretudo nos bairros mais periféricos.Há sempre um lugar para o viciado começar seu primeiro gole.
   Talvez esta necessidade seja exatamente porque nossa alegria natural, nosso prazer de viver  e conviver  está  tão bloqueado que só externamos um alegria artificial regada à bebida alcoólica.
   Em decorrência de termos condicionado a participar das festas tendo  tal hábito, toda uma gama de vícios e atrasos empanam a beleza de instantes de celebração e terminamos muitas vezes diante das lágrimas e da dor .
   Quando evoluirmos  espiritualmente, não aceitaremos mais qualquer bebida alcoólica, não precisaremos de drogas para nos sentirmos fortes e  viajarmos em maioneses falsas.Quando evoluirmos espiritualmente conquistaremos a alegria pura e cristalina que sai de dentro de nossa alma e que é forte, livre e capaz de fazer todo o ambiente onde estamos encher-se de luz. Pense nisso.

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