Nunca tinha entrado em um sanatório, manicômio, hospício ou qualquer outra instituição que cuidasse de pessoas com deficiência mental.
Creio que esses lugares sejam ricos de subsídios o para refletirmos sobre a nossa saúde mental e que ainda há muito há se pesquisar nessa campo profundo e misterioso que é a mente humana.
Por conta dos cuidados com Maria Inês fui ontem ao Sanatório Nossa Senhora de Fátima visitar uma paciente.Adentrei naquele recinto muito bem cuidado e conheci mulheres vivendo o desequilíbrio mental. Jovens meninas , bonitas e senhora idosas e desgastadas pela qualidade de vida.
Conversei com algumas internas usando a tática de jamais contrariar o que estão afirmando, observei pedidos escusos, a exemplo de: traga-me uma cesta básica e ponha escondido um pacote de fumo.Telefone para fulano ( e diziam diversos nomes )para virem me buscar.
Um misto de alegria e tristeza .Um misto de ansiedade e agressividade mas também, um estar bem, limpas ouvindo música, dançando e conversando.
Algumas no salão de beleza, eram atendidas por manicuras. Muito bom para elevar a auto estima. Outras aguardavam sua hora .Outras estavam sendo atendidas pelas enfermeira.
Saí de lá enriquecida diante da experiência com pessoas em desiquilíbrio mental.Sempre tive uma atração por loucos e gosto muito de relacionar-me com eles. Tirando o perigo da agressão não nos fazem algum mal. Pelo contrário , são carentes de afeto e amor também.
Podemos ser voluntários do Sanatório.Converse com a direção , identifique as necessidades e torne-se um parceiro.Que vai ganhar é você.
Um comentário:
Já tive oportunidades de visita o local em virtude de trabalhos pedagógicos de acompanhamento de algumas alunas em estágio (tecnico de enermagem).
No ínicio fiquei assustada, receiosa, mas ao conhecermos as carênias e necessidades dos internos, o apoio e segurança dos profissionais, não há como desconsiderar a reflexão sobre as adversidades
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