26 de março de 2012

O PRAZER DE PEDALAR


Copenhague, na Dinamarca, é conhecida por ser a cidade em que mais se anda de bicicleta no mundo. Em algumas capitais mundiais, como Londres e Nova York, os ciclistas; jovens, idosos, homens de negócio e mulheres têm aumentado. Aqui no Brasil, o hábito de substituir os meios de transporte mais poluentes pelas bicicletas ainda não é popular. Poucos habitantes têm a consciência de que pedalar, além de ser uma maneira de sair do sedentarismo e, assim evitar alguns problemas de saúde, é também um ato que diminui a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Os primeiros indícios da criação da bicicleta vêm do Renascimento. O primeiro projeto, que nem se difere tanto do que se vê nas ruas hoje em dia, é de Leonardo Da Vinci. De lá pra cá, os modelos foram mudando um pouco com os anos e com os lugares. Mas as grandes mudanças em relação à bicicleta não são inerentes ao veículo em si, mas estão calcadas à forma com que as sociedades o enxergam. Ao dar um passeio pela lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, ou pelo Parque do Ibirapuera, em São Paulo, percebe-se que as grandes metrópoles brasileiras já começaram a “pedalar”. A bicicleta é um meio de transporte saudável e barato. Carla dos Santos Silva, professora de educação física formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro diz: “Pedalar queima de 500 à 800 calorias, é muito eficiente no metabolismo e ajuda a queimar os famosos ‘pneuzinhos’”, a personal trainer ainda ressalta “Pedalar também ajuda a combater a osteoporose e as doenças pulmonares, além de prevenir a diabete”. Apesar das vantagens da bicicleta, alguns consumidores ainda têm medo do efeito do selim na saúde sexual. Os homens morrem de medo de que o ciclismo possa fazer algum mal a próstata. Existem algumas contra-indicações: “Não recomendamos o ciclismo para quem tem problemas na coluna, no joelho ou no tornozelo” afirma Carla. No mercado já existem alguns selins com amortecedores e tamanhos que não prejudiquem a saúde sexual masculina, e também, as bicicletas reclinadas, que podem ser usadas por aqueles que têm algum problema ortopédico. Há quem opte pela academia, mas pedalar ao ar livre e curtir a paisagem da cidade é a melhor opção para quem quer se exercitar sem se entediar. Como a reportagem mostrou, existem diferentes modelos no mercado, alguns modelos substituem o “temido” selim por um banco mais confortável, inovações como essa, significam que nada te impede de sair por aí pedalando. O Saúde recomenda. Pegue suas bicicletas e pés à obra.

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